Primeiro produto a ser fabricado pela empresa no Brasil e presente no mercado brasileiro desde 1890, quando começou a ser importado, a empresa resgata cinco embalagens históricas do Leite Moça – 1937, 1946, 1957, 1970 e 1983 – que serão comercializadas até o final do ano.
As cinco embalagens da Edição Histórica chegam em latas de 395 gramas, mesmo preço da atual e poderão ser adquiridas nos pontos-de-venda de todo o país a partir deste mês.
Para divulgar a linha Leite Moça, a Nestlé reforça a campanha “Escolha Ser Feliz de Verdade”, criada pela McCann Erickson, que conta com material de divulgação em PDVs de todo o país.
História do Leite Moça
Em meados do século XIX, Henri Nestlé, um químico de naturalidade alemã residente na pequena Vevey, na Suíça, que tinha como uma de suas preocupações permanentes a alimentação infantil, criou uma farinha à base de leite e cereais, a Farinha Láctea Nestlé.
A história do leite condensado
O ano era 1867 e, com o sucesso do produto, Henri Nestlé começou uma transformação de grande envergadura, aproveitando aquele período para expandir seu negócio e aprimorar-se como empresário e comerciante. Quase simultaneamente ao início da fabricação da Farinha Láctea, o americano George H. Page, da Anglo Swiss Condensed Milk Co. iniciou, em Cham, também na Suíça, a fabricação de leite condensado, utilizando o leite abundante e de boa qualidade produzido no País. Em 1878, a Anglo Swiss passou também a fabricar uma farinha infantil. A Sociedade Nestlé, por sua vez, iniciou a fabricação de leite condensado logo a seguir. Essa concorrência entre as duas empresas terminaria em 1905, numa fusão que deu origem a Nestlé and Anglo Swiss Condensed Milk Co. A partir de então, a Empresa jamais abandonaria sua vocação pela alimentação e pelo desenvolvimento, realizando novas fusões e incorporações que a transformaram na maior indústria alimentícia do mundo e na maior especialista mundial em nutrição, marcando presença nos cinco continentes.
A chegada ao Brasil
Os primeiros carregamentos de leite condensado chegaram ao Brasil no final do século XIX, juntamente com a Farinha Láctea Nestlé. Inicialmente usado apenas como bebida (reconstituído com água), o leite condensado era um produto que podia ser armazenado por um longo tempo, característica fundamental em períodos de escassez de leite.
Tempos depois, após campanhas de reposicionamento do produto, o leite condensado chegou à cozinha, como ingrediente para o preparo de doces. O alimento ganhou então uma força extraordinária entre as donas-de-casa e se transformou em presença indispensável nos lares brasileiros.
Em 1921, com a construção de sua primeira unidade industrial em Araras, no interior paulista, a Nestlé iniciou no Brasil a produção do leite condensado, mais tarde conhecido como Leite Moça.
A qualidade e a versatilidade do produto geraram, desde seu lançamento, uma forte relação de fidelidade entre a Nestlé e a dona-de-casa. Por isso, em pouco tempo o Brasil se converteu no maior mercado mundial de leite condensado, posição que mantém até hoje.
A paixão nacional pelos doces, herdada dos portugueses, associada ao gosto pelas compotas e frutas, herança africana, acabou por transformar o Leite Moça em um dos produtos mais populares e conhecidos do Brasil, exportado para diversos países.
A história da marca
A jovem com trajes típicos que aparece no rótulo da embalagem é uma camponesa suíça do século XIX. Naquela época, o leite condensado mais popular da Suíça tinha a marca La Laitière, que significa vendedora de leite. Quando esse leite foi exportado para outros países, procurou-se um nome equivalente na língua de cada região para onde o produto foi levado, nome sempre associado à figura da camponesa típica, com seus baldes de leite. Em espanhol, por exemplo, foi adotada a marca La Lechera.
No Brasil, quando o produto começou a ser importado, em 1890, adotou-se inicialmente, por falta de um equivalente adequado em português, o nome inglês Milkmaid, tradução de La Laitière. Mas as pessoas tinham dificuldade para pronunciar esse nome e passaram a chamar o produto de o leite da moça, referindo-se à ilustração da camponesa. Assim, quando a Nestlé iniciou a produção do leite condensado no País, em 1921, optou pela solução lógica de utilizar uma designação criada espontaneamente pelos consumidores. Foi assim que surgiu a tradicional marca Leite Moça, uma marca legitimamente batizada pelas consumidoras que passaram a ensinar suas filhas e netas como preparar maravilhas com Leite Moça.
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