domingo, 26 de dezembro de 2010

Celular 20 anos: o que mudou na vida do consumidor?

Em um período de 20 anos, o celular no Brasil passou a ser mais do que um simples aparelho para se transformar em uma espécie de termômetro social. Essa é o opinião do diretor da E-Net Security e autor do livro “Manual do Detetive Virtual”, Wanderson Castilho. No dia 30 de dezembro, o celular faz seu aniversário de chegada ao País.

“As pessoas te olham com outros olhos quando você tem um celular avançado. Os usuários passaram a ser medidos pelo aparelho que possuem”, diz Castilho.

Para o especialista, a principal mudança na vida do consumidor nesses últimos anos está na manutenção do chamado “status quo”. Ou seja, as pessoas compram celulares como identificação de poder, mesmo sem saber utilizá-los. "Ir para uma reunião corporativa com um celular velho é o mesmo que você chegar com um terno rasgado e sujo", afirma o especialista.

Tecnologia
No entanto, as alterações não são apenas atribuídas às questões sociológicas. Tão importante quanto esses assuntos está a praticidade em resolver situações do cotidiano. O avanço decorrente da tecnologia fez com que pessoas de qualquer lugar do mundo fechassem negócios instantaneamente, seja por e-mail ou mensagem de texto. Dessa forma, os usuários deixaram de ficar reféns do telefone fixo, no qual aguardavam horas ao seu lado esperando uma ligação.

“A troca de documentos, hoje em dia, pode ser feita através do celular, que pode ser usado como uma espécie de laptop. Suas funções nos permite mandar e-mail, procurar localizações, enfim, tudo o que precisamos”. Manter contato com amigos e familiares em qualquer lugar também foi outro ponto citado pelo especialista da E-Net Security.


Consumidor de celular passou por profundas mudanças de perfil nos últimos 20 anos

Os 20 anos de celular no Brasil vieram acompanhados de mudanças tecnológicas e principalmente alterações nos hábitos de consumo do usuário móvel brasileiro. No final dos anos 90, por exemplo, ter um celular de pequenas proporções era sinônimo de status entre a população. Algo que, em pouco tempo, mudou.

Com a evolução da tecnologia, os celulares passaram a ficar mais pesados e, consequentemente, aumentaram de tamanho. Desse modo, as atenções dos consumidores foram atraídas para novas modalidades.

Essa constante mudança de comportamento não parou. Na avaliação do diretor da agência de comunicação digital Enkem, David Reck, os brasileiros, hoje, passaram a ignorar as características de o aparelho ser apenas um "celular", e querem, cada vez mais, incorporar as funções de um computador neles.

“Eles [os celulares] estão fazendo tudo o que fora prometido há 10 anos: acessibilidade. O consumidor não busca apenas falar, mas sim acessar e-mails, tirar fotos e navegar pela Web”, diz Reck.

Comportamento
Tudo no universo móvel, de uma certa forma, está ligado ao status. A classe mais alta, por exemplo, seguiu por uma linha na qual celular passou a ser o computador de mão, essencial para vida, e substituto do velho desktop.

Entre o público de menor renda, explica Reck, o celular acabou se tornando um tipo de patrimônio na vida dessas pessoas, já que carros e imóveis ainda estão fora do orçamento.

“Com muita frequência vemos plano pré-pago, sem acesso à internet e aos aplicativos. No entanto, essas pessoas têm aparelhos de alta tecnologia, chegando a ser superior até aos das classes que estão acima na pirâmide”, descreve o especialista.

Todos esses perfis são, nas devidas proporções, diferentes daqueles usuários chamados de “Heavy Users”, que utilizam massivas tecnologias especialmente para fins profissionais.

“Quem está nas redes sociais ou precisa de televisão ou internet diariamente também necessita de funcionalidades avançadas. Esse é o usuário que não está atrás de status, mas sim de praticidade”, avalia Reck.

Compras
Tudo está ligado a padrões de tecnologia e informática no mercado móvel. Praticamente ninguém, opina o empresário, usa 100% das funcionalidades oferecidas no celular. Segundo ele, o aparelho acabou virando um acessório de moda.

“O que o consumidor deve ter em mente na hora de comprar um celular é a necessidade. Não adianta você adquirir um aparelho cheio de funções se você não as utilizará. É gastar dinheiro sem pensar”, diz.


Foto: Os japoneses da Toshiba apresentaram na quinta-feira (28-08-2008) na sede em Tóquio, um telefone celular que vira robô, com direito a pernas, braços e expressões faciais no visor. A empresa não divulgou o preço. (Foto: AFP/Yoshikazu Tsuno)
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Concurso cultural “Estilo Casting Creme Gloss” de L’Oréal Paris

Nesta semana, o Programa Avesso acompanha o dia de Mariana Oliveira, de 22 anos, ganhadora da promoção cultural “Estilo Casting Creme Gloss, de L’Oréal Paris”, O programa exibe as duas fases do dia de beleza e estilo de Mariana: no Shopping Fashion Mall e em um salão de beleza

Na primeira fase, Mariana, natural de Anápolis – GO foi às compras num dos shoppings mais sofisticados do Rio de Janeiro, acompanhada do consultor de moda Antônio Araújo. Lá, ela pode desfrutar de seu prêmio de R$ 5.000,00 em compras, que renovaram seu visual e valorizaram ainda mais seu estilo.
Na segunda fase, Mariana recebeu um tratamento completo de beleza: primeiro, ganhou uma cor ultra brilhante nos cabelos com a nuance Mel Dourado de Casting Creme Gloss, a melhor para combinar com o estilo da vencedora. Depois, ela recebeu ainda cuidados como hidratação, corte, escova, manicure, pedicure, reflexologia, design de sobrancelha e maquiagem. “A grande premiação é uma repaginada total no visual, com a coloração Casting Creme Gloss, corte, manicure e maquiagem. Enfim, tudo para que ela tivesse um verdadeiro dia de beleza”, diz Lilian Louzada, Gerente de Grupo Coloração L’Oréal.

A promoção “Estilo Casting Creme Gloss” teve suporte online da agência Publicidade Interativa, que há 5 anos trabalha com a L’Oréal nesse tipo de ação, e aconteceu exclusivamente no meio online através do hotsite www.castingcremegloss.com.br/promocaoestilo. Para concorrer ao prêmio, as participantes respondiam a um quiz online sobre seu estilo de ser e de se vestir. No final, o quiz era complementado com a informação sobre a cor do seu cabelo. Logo em seguida, elas respondiam à pergunta cultural: “Como seus cabelos podem fazer seu estilo brilhar ainda mais?”
Mariana foi escolhida pela atriz Alinne Moraes, porta-voz da marca, a grande vencedora entre as quase 10 mil participantes da promoção com a seguinte frase: “Meus cabelos podem mudar meu humor, minha maneira de ver o mundo, a maneira como eu me sinto sobre mim mesma e consequentemente como as pessoas me vêem. Quando estou de cabelos novos me sinto uma super mulher, capaz de seduzir e conquistar, porque brilhar faz totalmente meu estilo.”

Lilian contou ao Avesso que a promoção faz parte da estratégia da marca de se aproximar de seus consumidores e ressaltou que o meio online facilita essa aproximação. “A grande diferença do meio online é poder falar ao mesmo tempo com varias pessoas e dar uma oportunidade igual a todos. Apostamos nisso e desenvolvemos a estratégia de divulgação toda na internet. O investimento em mídia foi exclusivamente em sites de conteúdo, como Caras, Bolsa de Mulher, Terra, UOL e MSN, além de sites de rádio online e links patrocinados”, contou Lilian.

Bianca Pi, Diretora de Marketing de L’Oréal Paris, acredita que essa aposta foi um dos motivos para o sucesso da promoção “Hoje, as consumidoras estão buscando a interação com a marca, e o meio digital faz com que a gente consiga alcançar este objetivo”.

Ainda segundo Bianca, a atriz e porta-voz da marca Alinne Moraes também é uma figura importante neste processo de aproximação: “A Alinne corresponde a tudo que a consumidora de Casting de Creme Gloss tem. Ela é jovem, independente, tem o cabelo maravilhoso. Por esses e outros motivos, nós a escolhemos para representar a marca”.

O dia de Mariana foi ainda registrado com uma sessão de fotos, para que ela pudesse compartilhar com as amigas o melhor do seu estilo.

Confira a ganhadora e os bastidores:

Petrobrás - “De um lado, o que é melhor para o planeta. Do outro, o que é melhor para o homem.”

Pesquisando imagens sobre o post de sustentabilidade na aviação civil encontrei esse belo anúncio da Petrobrás publicado no final do ano passado.



Com assinatura da Agência3, a Eletrobrás estreia campanha que tem como tema a sustentabilidade. Além de um filme com veiculação em canais fechados, foram desenvolvidas peças para mídia impressa e Internet.

A peça para revista, criada por Álvaro Rodrigues e Luís Salvestroni, mostra no meio de um galho de árvore um nível utilizado em obras reforçando a importância do equilíbrio da Natureza para o planeta. As frases explicam: “De um lado, o que é melhor para o planeta. Do outro, o que é melhor para o homem.” O anúncio também poderá ser conferido nas revistas Veja, Época, Superinteressante, IstoÉ e Carta Capital.

Propagandas SIMPLES e INTELIGENTES

Para inspirar nós publicitários.




Sustentabilidade na aviação


As mudanças climáticas sinalizam cada vez mais para a importância da geração de fontes energéticas renováveis. A Aviação Civil também necessita desta renovação energética para a sua competitividade de mercado, e a continuidade no semento de negócio de transportes.


O transporte aéreo também contribui para liberar gases efeito estufa na atmosfera. Esta “contribuição”pode ser amenizada por meio da utilização dos biocombustíveis, desenvolvidos especificamente para este meio de transporte.


Optando pelos renováveis, verifica-se a necessidade do desenvolvimento e certificação de biocombustíveis sustentáveis, de baixa emissão de carbono, para uso específico na aviação. Este novo produto deve proporcionar eficiência igual, ou superior, aos combustíveis de origem fóssil, derivados dos hidrocarbonetos.


Outro aspecto de significativa relevância é no sentido de um desenvolvimento tecnológico que possibilite uma adaptação à baixo custo, sem necessitar de mudanças que inviabilizem economicamente o processo de modificações nas aeronaves.


A logística, desde o processamento, transporte, armazenamento e abastecimento também precisará passar por análises criteriosas, tendo em vista as características das fontes de origem e das próprias especificidades de cada matéria prima e de seus derivados. O fluxo do processo produtivo, os seus devidos controles qualitativos e de segurança, ao longo de toda a cadeia produtiva, até o consumo final, também constituem elementos de muita atenção para a sustentabilidade.


Além do mais, como adaptar, a baixo custo, segurança e curto espaço de tempo, as aeronaves com sistemas concebidos para os derivados dos hidrocarbonetos? Outros motivos contribuem para a aceleração da busca da competitividade e sustentabilidade na Aviação Civil no Brasil, o advento de grandes eventos no País, principalmente Copa do Mundo e Olimpíadas.


Teremos sustentabilidade neste segmento de transporte?
Como promover a sustentabilidade nas cias aéreas?


Inicialmente, mencionamos apenas o aspecto do combustível, mas precisamos debater a necessidade de pesquisa no setor, incentivos do governo, e ainda, é preciso adotar políticas que contribuam para a construção da sustentabilidade nas cias Aéreas.


Prof. Carlos Monteiro
Consultor Sustentabilidade Litoral Verde.
Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial.
Responsabilidade Socioambiental, Desenvolvimento Sustentável, Sustentabilidade.
Presidente ADESP – Associação para o Desenvolvimento Sustentável Participativo

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Avesso traz campanha com artes de Grafite da Sprite – Coca-Cola

Em agosto eu postei aqui no blog campanha da Sprite “Refresque suas Ideias”, a qual convidava o internauta a criar sua arte no site da Sprite.

Nesta segunda quinzena de dezembro o Programa Avesso confere os bastidores da nova campanha de Sprite “Refresque suas ideias”, com conceitos voltados à arte de rua. Quem assina a campanha é a agência W/McCann, que criou filmes da campanha para TV e cinema. O Diretor responsável é Fernando Andrade da Spray Filmes. “O Fernando tem um olhar mais autoral”, conta ao Avesso Gustavo Otto, Diretor de Planejamento W/McCann.

Foram escolhidos quatro grafiteiros que dominam estilos de artes diferentes para criar o que desejassem nas latas dos refrigerantes Sprite, “O que é melhor, que dar uma lata em branco para quatro grafiteiros trazerem suas ideias?” diz Ana Paula Castello, Diretora de Comunicação Integrada Coca-Cola, ao Avesso.


A grande plataforma da campanha usada é a internet. Lá os consumidores são convidados a criar suas próprias latas de Sprite. “É uma campanha viva, uma co-criação entre a agência e o público”, diz Gustavo Borrmann, Diretor de Criação da RMG Connect, responsável pelas ações na Web. “Temos mais de 260 mil desenhos criados pelos consumidores”, conta Andréia Mota, Diretora de Marketing Coca-Cola.

Os quatro desenhos dos consumidores participantes já estão nas latas. Suas artes foram selecionadas por uma comissão formada por pessoas da própria Coca-Cola, além dos quatro grafiteiros. Esses desenhos estamparão as novas latas de Sprite no verão de 2011.


Refresque suas ideias com os bastidores desta campanha jovem e interativa:

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SUPER SALDÃO DE NATAL WEBJET


Existe presente de natal melhor do que viajar??? APROVEITEMMM, ATÉ ÀS 23H59 DE DOMINGO!! 20% DE DESCONTOOOOOOOO!!! FELIZ NATALLL BLOGUEIROS!! bjs!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Inspirações tipográficas










O Prazer deixa muito a desejar - Arnaldo Jabour


Quem frequenta meu blog sabe que de vez em quando eu posto alguns textos que não tem nada de publicidade. Material que recebo por e-mail (esse recebi de um amigo do trabalho) e simplesmente acho legal abrir esse espaço pra expor. Afinal, é sempre bom dar uma mudada né?
O texto de hoje é do Arnaldo Jabour e fala da ditadura do prazer que vivemos hoje.

Amigos me perguntam: “Você fez ‘A suprema felicidade’, mas o que é o prazer para você?” Penso, penso e respondo: “Sei lá...”
Mas, como insistem, vamos tentar.
O prazer pode nos dar culpa, e a culpa pode dar prazer. Os masoquistas sabem disso: todo prazer será castigado. Por isso, muitos preferem o doce sentimento de culpa, porque, se somos castigados antes, podemos ruminar sem medo o nosso vazio. O prazer deixa muito a desejar, o prazer nos deixa insatisfeitos porque acaba logo. O problema do prazer é que ele sempre demanda mais prazer, orgias mais perversas, drogas mais alucinantes. O prazer não quer ter fim. “Ah...e a felicidade?”, me perguntam. (Se bobear, viro conselheiro sentimental...) Bem, a felicidade seria um prazer mais duradouro, comedido. Mas a felicidade está fora de moda em tempos tão velozes. A felicidade é analógica, e o prazer, digital. A felicidade ficou chata, tem de ser administrada, dosada, e é feita também de dores, sofrimentos e dúvidas. O prazer, não; pega, mata e come. Todos fingem ter prazer – é mais comercial. As caras das revistas ostentam uma gargalhada eterna. Prazer é voraz; quer botar o mundo para dentro, sugar, comer o mundo como um pudim, pela boca, por todos os buracos. Prazer é cool. Felicidade é careta.
Mas vamos nos deter no capítulo do orgasmo, este retumbante final de sinfonias. O problema do orgasmo é a memória e a esperança. É bem fácil lembrar de um grande gozo no passado (mesmo ilusório) ou imaginar um grande uivo no futuro que ainda não chegou. Já o orgasmo no presente é assaltado por muitos estorvos: uma sirene de polícia, o medo de falhar, a campainha do vizinho.
Há os de vários tipos: o básico, o decepcionante e o apoteótico. De cindo estrelinhas a pontinho preto.
O apoteótico é raríssimo, é uma utopia que desqualifica os básicos tremores. Conheço um sujeito que na hora H pensou num gol de placa do Ronaldinho e quase subiu aos céus (apoteose). Um outro, que tinha ejaculação precoce, gozou ao apertar o botão do elevador da casa da mulher que tanto ambicionava. Fora isso, temos o básico, o arroz com feijão: “Pronto, meu bem, agora vamos jantar.”
“Mas você só pensa em sexo”, dirão vocês. É...fazer o quê, se o sexo está tomando o lugar de todos os outros desejos? A verdade é que o prazer anda de cabeça baixa, deprimido, apesar do eufórico exibicionismo em revistas de celebridades. O prazer é obrigatório no mercado. O que nos falta, então? Falta o pecado. Todos podem tudo: “Sim, eu gosto de atacar nos mictórios das rodoviárias e me orgulho da minha tara!” – diz o perverso sorrindo na TV. A permissividade total esvai o tesão. O prazer precisa da proibição. Ela é onisciente e gira em todas as direções, é um caleidoscópio de mulheres ou de homens. Em meio a tanta liberdade, nunca fomos tão solitários. Tínhamos pecados e proibições perfumando os prazeres, mas hoje ficou tudo referido ao sexo, para substituir frustrações políticas e sociais. A masturbação existe até no grande amor romântico, onde os dois narcisismos se tocam, se beijam, se arranham, mas não se comunicam. O mercado e a tecnociência provocam mutações em nós. Não queremos amar, queremos consumir alguém. Queremos ter o ritmo das coisas e, na progressiva digitalização do sexo, os corpos tendem a ser o campo de provas da eficiência dos mecanismos de prazer. Queremos o prazer das máquinas. E cada vez mais somos isso. Somos movidos por seus desejos que nos contaminam, somos movidos pela secreta vontade de existirem, pois, assim como as bombas desejam explodir, os robôs também querem amar. E já somos suas cobaias inconscientes.
Mas aí, dirá o leitor mais reflexivo, mais estoico, menos espicurista, mais sábio e, talvez, mais velho: “Sim, mas e a contemplação calma da natureza, os lagos dourados, as flores e as crianças correndo, e s auroras, os céus estrelados? E a arte? Isso não é prazer?” Sim, sim, mas por trás dessa calma contemplação de auroras e belezas, florestas e oceanos, há um ensaio para o fim, há o preparo para o maior prazer de todos, há a saudade oculta de algo que está além da vida, ou antes dela. Entre flores e lagos dourados contemplamos nosso fim. É uma saudade não sabemos de quê...
É um prazer além do prazer (Freud), é o prazer da matéria. A matéria quer paz. Nós somos um transtorno para a matéria que quer voltar a seu silêncio. A vida e o prazer enchem o saco da matéria que é obrigada a nos suportar. A matéria olha nossos arroubos de vida e espera pacientemente que acabe a valentia par voltarmos ao prado, à grama, à terra, ao sossego da tumba. Mais além do princípio do prazer, está a invencível vontade de morrer. A matéria sonha com a paz. Somos sonhados pela matéria da qual somos apenas um tremor, um despautério, uma agitação banal. A matéria nos sonha com tanta perfeição que pensamos que temos espírito.
O prazer da matéria é paciente. Nós não sabemos ainda, mas nosso grande prazer será sentido quando não estivermos presentes.


ARNALDO JABOR

sábado, 18 de dezembro de 2010

Eco-dica (1) - Faça XIXI durante o banho


Caros blogueiros, agora posso voltar a postar no blog mais aliviada. A data tão almeijada chegou, enfim, terminei a faculdade. Grandíssimo aprendizado que tive durante esses 4 anos no curso de Publicidade e Propaganda, grandes contatos e grandes amizades. Mas a vida segue, novos projetos, e lá vamos nós novamente em busca de mais aprendizados. Bom... como sempre falei aqui o tema da minha monografia foi "O Paradoxo entre a Responsabilidade Ambiental Atual e a Publicidade Contemporânea", um tema superrrr atualllll, e super necessário. E com tanto conhecimento acumulado devido as pesquisas, resolvi criar essa sessão que inicialmente iria ser "Super Eco-dicas da Rai", mas essa eu vou deixar para o facebook. Para o blog vamos deixar o Eco-dicas do Compartilhar.

A Nossa primeira Eco-dica já é bem conhecida e acredito que grande parte das pessoas já façam simplesmente pelo comodismo e preguiça. FAÇA XIXI NO BOX DO BANHEIRO, não é anti higiênico e economiza aproximadamente 12 litros.



A agua que é utilizada no banho vai para a rede de esgoto e não para os rios sem tratamento, se for uma cidade com sistema eficiente de tratamento de água. Se economiza aproximadamente doze litros da descarga por dia e 4.380 litros por ano.Se a pessoa urinar no inicio do banho, o xampú e o sabonete que vão para o ralo "mascaram" o cheiro de urina que imediatamente vai para o ralo. Parece besteira e tem gente que ri quando a gente fala que essa atitude tão COMUM é importante pro planeta. O assunto tomou uma repercussão tão grande que a Fundação S.O.S Mata Atlantica chamou a F/Nazca para criar a campanha abaixo.


Assistam o vídeo:



E vejam a repercussão no Brasil:

Rock In Rio será um show de experiência e ativação de marcas

O Rock In Rio está de volta a sua cidade natal. O projeto acontecerá entre setembro e outubro de 2011 em um espaço novo, que será construído em Jacarepaguá, zona oeste da cidade carioca, no prazo de seis a oito meses. A diferença desta quarta edição no Brasil – depois de 1985, 1991 e 2001 – para as marcas patrocinadoras é a plataforma interativa que a Cidade do Rock proporcionará aos participantes.

O espaço de 150 mil m² é parte do legado que ficará para os Jogos Olímpicos de 2016 como área de lazer para os atletas. No entanto, durante o Rock In Rio, pelo menos seis empresas poderão oferecer experiências aos cerca de 120 mil consumidores que são esperados em cada um dos seis dias de evento.



Um show de ativação de marca
A diferença - e a evolução – desta para a última edição do evento é que as marcas patrocinadoras não serão apenas viabilizadoras financeiras do evento. “Cada uma terá seu próprio stand, mas não para divulgar produto e sim interagir com o público presente. A ordem é não fazer propaganda. É brincar, interagir”, diz a empresária Roberta Medina, filha do criador da marca Rock In Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Rock In Rio com lojas próprias
O investimento de R$ 60 milhões no Rock In Rio IV prevê uma arena mais confortável do que a das outras edições, onde muitos sofreram com a lama formada com as chuvas. Com piso feito de grama sintética - assim como acontece em Lisboa e Madrid, capitais européias que também realizam o evento - o festival de todas as tribos trará novamente o mundo ao Rio de janeiro, após levar o nome da cidade para mais de 80 países com suas transmissões.

Entre as marcas que negociam o patrocínio ao evento, Roberta Medina adianta que os segmentos são os que agregam as maiores companhias do país. São empresas de bebidas não-alcoólicas, cerveja, automóvel, telefonia, bancos e instituições financeiras. A marca Rock In Rio já inicia projetos de licenciamento, além de estar presente em quatro lojas físicas no espaço.

“Teremos lojas com produtos oficiais com a marca na etiqueta. Fizemos isso em Madrid e deu muito certo porque as pessoas levam para casa a experiência”, completa Roberta. Apesar da confirmação da quarta edição do Rock In Rio, o mesmo não se pode dizer das bandas internacionais participantes. Só o que se sabe é que ao entrar no evento o palco com cerca de 100 metros de extensão por 30 metros de largura será um mero detalhe perto do que as marcas poderão promover ao som de uma boa música.


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Anúncio com bafômetro

A Loducca criou para o Grupo CCR um anúncio que dará aos assinantes da revista Quatro Rodas um bafômetro. Com o título "Se beber, assopre", o objetivo da peça é conscientizar os leitores da publicação sobre a importância de dirigir com segurança e de não ingerir bebidas alcoólicas. O anúncio será veiculado na edição da revista que circula a partir do dia 18 de dezembro.





Ficha Técnica:

Agência: LODUCCA
Anunciante: CCR
Título: “Se beber, Assopre”
Criação: Fernanda Fajardo e Jose Arnaldo Suaid
Direção de Criação: Cássio Moron, Marco Monteiro e Pedro Guerra
Direção Geral de Criação: Guga Ketzer
Atendimento: Carmen Assumpção e Aldo Moino
Mídia: Daniel Chalfon, Gabriel Queiroz, Silvia Ramazzotti, Gabriela Oliveira e Fernanda Fonseca
Produtor Gráfico: Luciano Marangoni
Produtor Executivo de criação: Sid Fernandes
Aprovação Cliente: Francisco Bulhões e Jocelyn Cárdenas


Sem medo de ousar!! Genial!!

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domingo, 12 de dezembro de 2010

Lei para sacolas plásticas

As sacolas (ou sacos) plásticas começaram a ser utilizados por volta dos anos 70, para embalarem e transportarem mercadorias. No Brasil, essas sacolas são distribuídas gratuitamente em lojas e mercados, que aproveitam para realizarem certa publicidade gastando pouco. Cerca de bilhões desses sacos circulam pelo mundo, e eles podem ser feitos de polietileno de baixa densidade, polietileno linear, polietileno de alta densidade ou de polipropileno e polímeros de plástico não biodegradável.

Apesar de ser um objeto prático para o homem, é extremamente prejudicial ao meio ambiente e aos seres que nele habitam, principalmente nos mares e oceanos. Sua grande produção e sua natureza não biodegradável (que faz com que este demore cerca de 100 anos para se decompor) são as principais causas que os tornam tão perigosos. Enquanto os efeitos potenciais à saúde humana permanecem desconhecidos, cientistas já estimam que perto da metade de todas as espécies de pássaros marinhos, todas as espécies de tartarugas marinhas e 22 espécies de mamíferos marinhos ferem-se ou morrem por causa do lixo plástico, seja pela ingestão, enredamento ou estrangulamento, antes que os detritos sejam quebrados (pela fotodegradação) em minúsculos fragmentos.






No Brasil são utilizadas 12 bilhões de sacolas por ano cerca 800 sacolas para cada brasileiro.

O plástico leva de 200 á 400 anos para se decompor e representa cerca de 18% do total de lixo nos aterros sanitários ou nos lixões. Seu uso em excesso resulta no acúmulo de lixo que vai parar nos bueiros, nos rios e nos mares, matando animais e já está chegando até locais distantes, considerados verdadeiros paraísos ecológicos e turísticos.

piora a qualidade de vida das pessoas e requer injeções de recursos para solucionar as complicações que elas causam á longo prazo.

Por isso é tão importante o consumo sustável e a melhor alternativa para as sacolas plástica são as sacolas retornáveis.




Ambientalistas, pesquisadores, biólogos e afins frisam ainda que, se não se pode limpar o mar por qualquer meio, o que deve ser feito é parar o problema na sua fonte. Eles defendem legislações que demandem das empresas tomarem para si a responsabilidade de recuperar e reutilizar os seus produtos, incluindo incentivos econômicos para promover a recuperação e a extinção dos produtos descartáveis. Legislações responsáveis poderão criar, também, uma tremenda oportunidade para produtos inteligentes e inovadores. A idéia que também é defendida é para as pessoas utilizarem menos produtos e objetos plásticos, diminuindo assim o consumo e conseqüentemente a produção (uma vez que não haverá público para ‘consumi-lo’).

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Em SP Celular terá mais um dígito

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) desistiu da ideia de criar o código 10, sobreposto ao código 11, para resolver o problema da falta de números para celulares em São Paulo.

Segundo o conselheiro João Rezende, o conselho diretor da agência deliberou nesta quinta-feira (09) pela implantação do nono dígito para os celulares de São Paulo no prazo de 24 meses, informa a Agência Estado.

Esse dígito extra vai gerar 370 milhões de números a mais para habilitação de novas linhas de celulares para código de área 11.

Para suprir a demanda por números antes dos 24 meses em que será implantado o nono dígito, a Anatel tomará algumas medidas.

A principal delas, segundo Rezende, é a redução pela metade da "quarentena" imposta às empresas para que utilizem os números cancelados pelos clientes.

Hoje o prazo para a empresa voltar a usar o número cancelado é de 180 dias. Com as novas regras, será de 90 dias.

Outra medida é a possibilidade de usar o prefixo 5, hoje destinado para a telefonia fixa em São Paulo, para a telefonia móvel.

Além disso, há a também possibilidade de se adotar um sistema diferente para a numeração dos modems de banda larga 3G, que hoje usam números de celular.

O conselheiro explicou que, com a liberação da banda H, que é a última faixa de frequência do 3G, São Paulo terá uma demanda de mais de 7 milhões de números em 2011 e 2012 e que essas medidas preliminares buscam solucionar o problema enquanto o nono dígito não é implantado.

sábado, 11 de dezembro de 2010

PETA a favor da adoção de cães



Assistam aqui o filme da PETA que questiona quem compra um cachorro. O comercial pergunta: "If you buy a dog, what will you do with the shelter dog you kill?"

Música recebe direitos na internet

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição de Direitos (Ecad) iniciou a distribuição de R$ 1,2 milhão recolhido a empresas que utilizam música na internet.

Cerca de 8 mil músicos, compositores e intérpretes serão os primeiros beneficiados, informa o jornal O Estado de S.Paulo.

As primeiras listas que o Ecad liberou aos seus associados (mais de 400 mil) mostram um perfil de consumo bem diferente daquele das TVs, rádios e danceterias. É um consumo menos popular: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan, Jorge Ben, Rita Lee, Roberto Carlos lideram entre os autores com maior rendimento.

As músicas mais ouvidas também não são os hits da estação - canções como Noites com Sol, de Flávio Venturini, e Brincar de Viver, de Maria Bethânia, estão entre as mais ouvidas. Tom Jobim tem quatro canções entre as dez com maior rendimento na internet.

O Ecad estima que esse tipo de arrecadação dobre em 2011, e assim progressivamente.

Entre as empresas que fizeram acordo com o escritório estão o Google (que opera o YouTube) e a rádio online Kboing, entre outras. Há mais empresas negociando, como o Terra Sonora.

Segundo o Mario Sergio Campos, Gerente Executivo de Distribuição do Ecad, o universo representa apenas 3% do universo. Os sites que usam música comercialmente estão sendo instados a pagar 3,75% do seu faturamento a título de direitos dos autores.


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Philips - Campanha institucional

O Programa Avesso apresenta para você os bastidores da campanha publicitária institucional criada para a Philips pela agência DM9. Segundo o Gerente de Branding e Mídia da Philips, Luis Bianchi, a campanha tem o objetivo de criar conhecimento sobre a estatura da Philips, em 3 diferentes áreas de atuação: produtos de consumo, cuidados com a saúde e iluminação, além de aproximar a marca do universo da Saúde e Bem-estar.

A campanha foi desenvolvida com três filmes de segmentos distintos da Philips. O primeiro fala de iluminação, o segundo sobre a área de produtos de consumo, e o terceiro sobre cuidados com a saúde. Além da TV aberta, a campanha também conta com ativações em PayTV, revistas, rádio, online e mídias sociais.

Em entrevista ao programa Avesso, a Diretora de Criação da DM9, Mariana Gordilho de Sá, nos conta um pouco sobre a campanha, “o desafio aqui era traduzir o conceito de ‘sense and simplicity’ da Philips para o consumidor brasileiro. Porque na verdade toda a sofisticação da tecnologia da Philips é por um motivo muito simples, que é o bem-estar do consumidor”. A produtora responsável pelos filmes é a Paranoid e a direção de Denis “Cisma” Kamioka, profissional de carreira internacional, com trabalhos para as maiores agências de publicidade do mundo. “Nesses filmes para a Philips a gente está fazendo uma supervalorização do cotidiano de duas maneiras, com um plano superfechado, e também através do tempo de filmagem com uma Phantom, que é possível filmar mil e quinhentos quadros por minuto”, conta Cisma para a equipe do Programa Avesso.
A pós-produção comandada pela Tribbo teve papel importante já que os filmes buscavam enquadramentos bem detalhados de objetos minúsculos como uma lâmpada LED, por exemplo. Para isso alguns quadros foram criados em 3D e outros filmados e depois trabalhados na pós-produção.


Confiram os bastidores:

domingo, 5 de dezembro de 2010

Lacoste - Branding experience

Em meio a aula de branding experience meu professor de Projeto de Criação Publicitária passa esse vídeo, sensacional!!! Assistam



Branding ou Brand management (do inglês, em português também Gestão de Marcas) é o trabalho de construção e gerenciamento de uma marca junto ao mercado. A construção de uma marca forte para um produto, um linha de produtos ou serviços é consequência de um relacionamento satisfatório com o mercado-alvo. Quando esta identificação positiva se torna forte o bastante, a marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido. Branding é como é chamado o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o fortalecimento de uma marca.

Sua execução não é tomada apenas por ações de marketing que posicionam a marca e divulgam a marca no mercado, mas também por ações internas na empresa, transmitindo, para todos os interessados, a imagem pretendida.

Objetivo do branding é entre outros aumentar o brand equity (em português: equidade de marca ou ativo de marca) - o valor monetário da marca e assim aumentar o valor da empresa em si.[1]

Este trabalho é feito por profissionais e agências especializados em relações públicas, marketing, administração, semiótica, design gráfico e arquitetura, que visam desenvolver positivamente a reputação de marcas, produtos e organizações e alinhá-las com os objetivos organizacionais e o público almejado.

Abaixo assinado contra a venda do Manguezal do Pina



“Recife tem como uma de suas mais marcantes características o encontro e a força das águas. Mar, rios, pontes, córregos, canais estão por toda parte e muitos problemas estruturais da cidade são resultado direto da falta de planejamento e de respeito com as características naturais da cidade.

No mês de Outubro a Marinha do Brasil abriu o edital público 2010/1 que coloca a venda a área do Parque do Manguezais, situado entre os bairros do Pina, Boa Viagem e Imbiribeira. A formação do parque deve-se à confluência das águas dos rios Jiquiá, Jordão, Tejipió e Pina que, associados à desembocadura do braço morto do Capibaribe e às águas oceânicas, atuam na constituição do Estuário do Pina.

Para não deixar que isso aconteça estamos recolhendo assinaturas de todos que também acreditam que á área do Parque dos Manguezais não pode ser vendida.

O Parque dos Manguezais é uma área de preservação permanente, por força do art. 2º, “f”, da Lei Federal nº 4771/65, e tem uma área total de 316 ha, sendo 225,82 ha. de cobertura vegetal do mangue, umas das maiores reservas de manguezal em área urbana do mundo. Sua preservação é incomensurável para o equilíbrio ecológico e a qualidade ambiental,envolvendo a proteção do sistema hídrico, do solo, do relevo, e da biodiversidade, além de contribuir para o desenho paisagístico da cidade, possibilitando melhor qualidade na saúde e vida das pessoas.

Vamos lutar para não deixar que a especulação imobiliária atue de forma desordenada e transforme nossa cidade em amontoado de pedra e cimento. Assim convocamos todos a preencher o abaixo assinado que pede pela preservação do parque. As assinaturas serão recolhidas até o dia 14 de Dezembro e serão entregues à Marinha do Brasil; ao Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife.”


Assinem NO SITE: www.abaixoassinado.org/assinaturas/assinar/7648

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Varig, Vasp e Transbrasil dão lições de anti-Marketing

A aviação civil do Brasil possui três cases de anti-Marketing que podem ajudar as companhias de hoje a não cometerem os mesmos erros. Vasp, Transbrasil e Varig são exemplos de marcas fortes que sucumbiram ao mercado contemporâneo devido à falhas de administração e de estratégia. Única que ainda expõe sua marca no mercado, a Varig sobrevive sob o nome da Gol e ainda desfruta de prestígio por sua trajetória.

Em comum, estas companhias têm um inimigo: o terrorismo. Os ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, em Nova York, foram os últimos golpes para as já combalidas empresas do setor aéreo nacional. A Varig hoje realiza os voos internacionais da Gol para a América Latina e Caribe por meio da Comfort, que oferece mais espaço, privacidade e entretenimento para os passageiros.

A empresa foi criada em 1933 e três anos depois já operava entre Rio de Janeiro e São Paulo. Apesar de protagonizar o primeiro acidente aéreo no Brasil – após se chocar com um avião argentino ao decolar do Santos Dumont – a companhia prosperou em 1939 e somou à sua malha a cidade de Santos, no litoral paulista. Trinta anos depois, a Vasp trazia para o Brasil os primeiros Boeings 737-200 e logo em seguida os Airbus.

Caso a caso
Com os negócios bem encaminhados e sem turbulência, a Vasp foi privatizada na década de 1990 e seu presidente iniciou uma estratégia agressiva de expansão. Ao sobrevoar os EUA, a Europa e a Ásia, a companhia não suportou e entrou em queda. “O equilibrio é fundamental para um correto alinhamento entre o que é possível pela ótica do cliente e do mercado e o que é necessário pela ótica do acionista”, comenta Antonio Carlos Morim, Professor de Administração de Negócios da ESPM-RJ, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O fim da Vasp foi iniciado em 2004 pelo Departamento de Aviação Civil (DAC), que suspendeu o voo das oito aeronaves disponíveis por motivos de segurança, já que a empresa não cumpria com as exigências de manutenção por falta de verba. A Varig também mergulhou em dívidas a partir da década de 1990. Com a diminuição de voos tanto domésticos como para o exterior, a companhia contraiu uma dívida de mais de R$ 7 bilhões. A saída encontrada pelo governo, em 2003, foi promover a fusão da empresa com a Tam, o que não foi adiante.

Mais adiante, em 2007, a Gol comprou a Varig e passaram a operar os mesmos aviões, balcões de atendimento e até o programa de milhas, o Smiles. De acordo com Claudia Pagnano, Vice-Presidente de Mercado da Gol, a Varig é muito importante dentro da estratégia de negócios da Gol, pois é com ela que a companhia opera voos para Colômbia, Venezuela e República Dominicana, por exemplo.

Varig sobrevive
Com a aquisição da Varig, a Gol passou a ter a maioria dos voos nos aeroportos mais movimentados do Brasil como Congonhas, Santos Dumont, Juscelino Kubitschek, em Brasília e Confins, em Belo Horizonte. Apesar de terem criado marcas fortes, só a Varig segue no mercado e boa parte da “culpa” é o passado da empresa, já que companhia foi a transportadora oficial da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970. “Hoje, a companhia que possui um prestígio parecido é a Tam apesar da Gol-Varig se esforçar. A marca sobreviveu porque as gerações que nela voaram continuam na ativa”, diz Morim.

O que também contribui para o esquecimento destas empresas é a concorrencia. “A Avianca, recém chegada no espaço aéreo brasileiro, já tem aviões modernos, com TV embutida, boa comida e um sorriso nos lábios dos comissários. A marca até sobreviveu, mas minha filha, de 13 anos, se refere à Varig como a empresa antiga que agora se chama Gol”, emenda o professor da ESPM-RJ.

Como tantas histórias de fusão no mercado mundial torna-se sempre um desafio saber o que fazer com a marca adquirida. Manter ou matar? “O boca a boca continuará independente da comunicação. Eu mesmo não tenho sugerido a Varig como um bom transporte aéreo”, aponta Morim. Segundo ele, o mercado de aviação, com os players que tem, não oferece espaço para novas empresas. A forma de comunicar e alavancar fidelidade muda e volta ao interior do avião, com atributos como responsabilidade, empatia e segurança. "Afinal, o que queremos é um bom espaço para as pernas, um bom lanche e pontualidade. Sem esquecer do sorriso amável acompanhado de um ‘volte sempre' ”, completa Morim.


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