Em um período de 20 anos, o celular no Brasil passou a ser mais do que um simples aparelho para se transformar em uma espécie de termômetro social. Essa é o opinião do diretor da E-Net Security e autor do livro “Manual do Detetive Virtual”, Wanderson Castilho. No dia 30 de dezembro, o celular faz seu aniversário de chegada ao País.
“As pessoas te olham com outros olhos quando você tem um celular avançado. Os usuários passaram a ser medidos pelo aparelho que possuem”, diz Castilho.
Para o especialista, a principal mudança na vida do consumidor nesses últimos anos está na manutenção do chamado “status quo”. Ou seja, as pessoas compram celulares como identificação de poder, mesmo sem saber utilizá-los. "Ir para uma reunião corporativa com um celular velho é o mesmo que você chegar com um terno rasgado e sujo", afirma o especialista.
Tecnologia
No entanto, as alterações não são apenas atribuídas às questões sociológicas. Tão importante quanto esses assuntos está a praticidade em resolver situações do cotidiano. O avanço decorrente da tecnologia fez com que pessoas de qualquer lugar do mundo fechassem negócios instantaneamente, seja por e-mail ou mensagem de texto. Dessa forma, os usuários deixaram de ficar reféns do telefone fixo, no qual aguardavam horas ao seu lado esperando uma ligação.
“A troca de documentos, hoje em dia, pode ser feita através do celular, que pode ser usado como uma espécie de laptop. Suas funções nos permite mandar e-mail, procurar localizações, enfim, tudo o que precisamos”. Manter contato com amigos e familiares em qualquer lugar também foi outro ponto citado pelo especialista da E-Net Security.
Consumidor de celular passou por profundas mudanças de perfil nos últimos 20 anos
Os 20 anos de celular no Brasil vieram acompanhados de mudanças tecnológicas e principalmente alterações nos hábitos de consumo do usuário móvel brasileiro. No final dos anos 90, por exemplo, ter um celular de pequenas proporções era sinônimo de status entre a população. Algo que, em pouco tempo, mudou.
Com a evolução da tecnologia, os celulares passaram a ficar mais pesados e, consequentemente, aumentaram de tamanho. Desse modo, as atenções dos consumidores foram atraídas para novas modalidades.
Essa constante mudança de comportamento não parou. Na avaliação do diretor da agência de comunicação digital Enkem, David Reck, os brasileiros, hoje, passaram a ignorar as características de o aparelho ser apenas um "celular", e querem, cada vez mais, incorporar as funções de um computador neles.
“Eles [os celulares] estão fazendo tudo o que fora prometido há 10 anos: acessibilidade. O consumidor não busca apenas falar, mas sim acessar e-mails, tirar fotos e navegar pela Web”, diz Reck.
Comportamento
Tudo no universo móvel, de uma certa forma, está ligado ao status. A classe mais alta, por exemplo, seguiu por uma linha na qual celular passou a ser o computador de mão, essencial para vida, e substituto do velho desktop.
Entre o público de menor renda, explica Reck, o celular acabou se tornando um tipo de patrimônio na vida dessas pessoas, já que carros e imóveis ainda estão fora do orçamento.
“Com muita frequência vemos plano pré-pago, sem acesso à internet e aos aplicativos. No entanto, essas pessoas têm aparelhos de alta tecnologia, chegando a ser superior até aos das classes que estão acima na pirâmide”, descreve o especialista.
Todos esses perfis são, nas devidas proporções, diferentes daqueles usuários chamados de “Heavy Users”, que utilizam massivas tecnologias especialmente para fins profissionais.
“Quem está nas redes sociais ou precisa de televisão ou internet diariamente também necessita de funcionalidades avançadas. Esse é o usuário que não está atrás de status, mas sim de praticidade”, avalia Reck.
Compras
Tudo está ligado a padrões de tecnologia e informática no mercado móvel. Praticamente ninguém, opina o empresário, usa 100% das funcionalidades oferecidas no celular. Segundo ele, o aparelho acabou virando um acessório de moda.
“O que o consumidor deve ter em mente na hora de comprar um celular é a necessidade. Não adianta você adquirir um aparelho cheio de funções se você não as utilizará. É gastar dinheiro sem pensar”, diz.
“As pessoas te olham com outros olhos quando você tem um celular avançado. Os usuários passaram a ser medidos pelo aparelho que possuem”, diz Castilho.
Para o especialista, a principal mudança na vida do consumidor nesses últimos anos está na manutenção do chamado “status quo”. Ou seja, as pessoas compram celulares como identificação de poder, mesmo sem saber utilizá-los. "Ir para uma reunião corporativa com um celular velho é o mesmo que você chegar com um terno rasgado e sujo", afirma o especialista.
Tecnologia
No entanto, as alterações não são apenas atribuídas às questões sociológicas. Tão importante quanto esses assuntos está a praticidade em resolver situações do cotidiano. O avanço decorrente da tecnologia fez com que pessoas de qualquer lugar do mundo fechassem negócios instantaneamente, seja por e-mail ou mensagem de texto. Dessa forma, os usuários deixaram de ficar reféns do telefone fixo, no qual aguardavam horas ao seu lado esperando uma ligação.
“A troca de documentos, hoje em dia, pode ser feita através do celular, que pode ser usado como uma espécie de laptop. Suas funções nos permite mandar e-mail, procurar localizações, enfim, tudo o que precisamos”. Manter contato com amigos e familiares em qualquer lugar também foi outro ponto citado pelo especialista da E-Net Security.
Consumidor de celular passou por profundas mudanças de perfil nos últimos 20 anos
Os 20 anos de celular no Brasil vieram acompanhados de mudanças tecnológicas e principalmente alterações nos hábitos de consumo do usuário móvel brasileiro. No final dos anos 90, por exemplo, ter um celular de pequenas proporções era sinônimo de status entre a população. Algo que, em pouco tempo, mudou.
Com a evolução da tecnologia, os celulares passaram a ficar mais pesados e, consequentemente, aumentaram de tamanho. Desse modo, as atenções dos consumidores foram atraídas para novas modalidades.
Essa constante mudança de comportamento não parou. Na avaliação do diretor da agência de comunicação digital Enkem, David Reck, os brasileiros, hoje, passaram a ignorar as características de o aparelho ser apenas um "celular", e querem, cada vez mais, incorporar as funções de um computador neles.
“Eles [os celulares] estão fazendo tudo o que fora prometido há 10 anos: acessibilidade. O consumidor não busca apenas falar, mas sim acessar e-mails, tirar fotos e navegar pela Web”, diz Reck.
Comportamento
Tudo no universo móvel, de uma certa forma, está ligado ao status. A classe mais alta, por exemplo, seguiu por uma linha na qual celular passou a ser o computador de mão, essencial para vida, e substituto do velho desktop.
Entre o público de menor renda, explica Reck, o celular acabou se tornando um tipo de patrimônio na vida dessas pessoas, já que carros e imóveis ainda estão fora do orçamento.
“Com muita frequência vemos plano pré-pago, sem acesso à internet e aos aplicativos. No entanto, essas pessoas têm aparelhos de alta tecnologia, chegando a ser superior até aos das classes que estão acima na pirâmide”, descreve o especialista.
Todos esses perfis são, nas devidas proporções, diferentes daqueles usuários chamados de “Heavy Users”, que utilizam massivas tecnologias especialmente para fins profissionais.
“Quem está nas redes sociais ou precisa de televisão ou internet diariamente também necessita de funcionalidades avançadas. Esse é o usuário que não está atrás de status, mas sim de praticidade”, avalia Reck.
Compras
Tudo está ligado a padrões de tecnologia e informática no mercado móvel. Praticamente ninguém, opina o empresário, usa 100% das funcionalidades oferecidas no celular. Segundo ele, o aparelho acabou virando um acessório de moda.
“O que o consumidor deve ter em mente na hora de comprar um celular é a necessidade. Não adianta você adquirir um aparelho cheio de funções se você não as utilizará. É gastar dinheiro sem pensar”, diz.
Foto: Os japoneses da Toshiba apresentaram na quinta-feira (28-08-2008) na sede em Tóquio, um telefone celular que vira robô, com direito a pernas, braços e expressões faciais no visor. A empresa não divulgou o preço. (Foto: AFP/Yoshikazu Tsuno)
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