No início do séc. XV, os livros eram escritos a mão, no entando sua manufatura já apresentava caracterísitcas de produção em série, chamada Scriptoria, de forma que o texto era lido em voz alta e copiado simultâneamente por vários escribas. Apenas as classes dominantes e o clero tinham acesso aos livros. A maioria da população era analfabeta.
Nessa época, Johannes Gutenberg, ourives que vivia na Alemanha, conhecia várias técninas de produção com metais. Especificamente sabia como gravar e estampar letras e imagens em metal. Sua idéia foi adaptar tais técnicas à produção mecanizada de livros. O que ele fez foi produzir em metal letras individuais que poderiam ser combinadas para formar as palavras. E assim ele mudou o mundo, pois havia inventado o tipo móvel, aproximadamente em 1454.
Sua primeira importante obra impressa foi a Bíblia de 42 linhas. Possuia 1.286 páginas divididas em dois volumes. Estima-se que Gutenberg tenha imprimido entre 180 e 200 bíblias, das quais apenas 48 sobreviveram aos dias de hoje, e apenas 21 estão completas. Uma cópia está na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Gutenberg percebeu que para ter sucesso suas impressões deveriam ter a mesma aparência dos livros manuscritos. Portando, ele desenvolveu uma fonte conhecida como Textura. A fonte simulava o tipo de escrita utilizada em biblias e serviços religiosos. Alguns chama este estilo de letra de Black Letter, outros de Gótica, em referência ao período histórico. Daí então surgiu a Moderna e a fonte sem serifa.
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Texto tirado da Apostila de Direção de Arte e Comunicação Visual da professora Mirella De Menezes Migliari.
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