Desde o início do vazamento de óleo nos Estados Unidos, o escritório do Greenpeace no país acompanha de perto o desastre, apoiado por outros escritórios da organização pelo mundo. Na semana passada, foi a vez do Greenpeace Brasil se manifestar contra a atuação da BP.
Ativistas do Greenpeace simularam um vazamento de óleo em frente ao escritório do grupo BP em São Paulo. O protesto criticou o desastre ambiental provocado pela explosão de uma plataforma de petróleo da empresa no Golfo do México. Criticou também os riscos de continuar a investir em energias fósseis - o que demanda ir cada vez mais longe e mais fundo para encontrá-lo.
A ação simulou um derramamento de óleo utilizando quatro barris cheios com uma substância preta - mistura de farinha com tinta não tóxica e lavável - onde foram jogados bichos marinhos de pelúcia, em referência à fauna ameaçada no Golfo. Uma placa que dizia “BP hoje, pré-sal amanhã” foi afixada para pontuar os perigos de se explorar petróleo em alto mar. Atualmente, essa tecnologia é inédita e os riscos de acidentes a 7 metros de profundidade são imprevisíveis.
Falando neles....
A organização não governamental Greenpeace promoveu na manhã deste domingo (15) passeatas como forma de alerta aos perigos da exploração de petróleo em alto-mar. Pintados de negro, os ativistas percorreram a orla de três cidades litorâneas do País.
Segundo o Greenpeace, os manifestantes estavam com os corpos cobertos por uma pasta negra que simulava petróleo e percorreram a orla de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. O gesto simbólico representou o perigo real de acidentes envolvendo plataformas de petróleo em águas profundas.
Os voluntários manchados de óleo também carregaram cartazes com os dizeres "Cuidado com a sua praia", uma referência ao recente vazamento de óleo no Golfo do México, nos Estados Unidos, e aos impactos do plano brasileiro de investir no pré-sal.
Via e email.
Nenhum comentário:
Postar um comentário