Os cocaleiros bolivianos colocaram à venda neste Natal panetones feitos com farinha de folhas de coca, novo produto da industrialização da planta usada para fabricar cocaína. Esse novo panetone tem os ingredientes habituais, como passas, frutas secas, açúcar e outras farinhas, mas soma "a energia" que proporciona a fibra das folhas de coca, que possuem vários tipos de alcaloide, disse Ugarte.
Ele assegurou que a coca, em quantidades controladas e no estado natural, não afeta a saúde, nem causa dependência, e que a farinha dessa folha tem cálcio, ferro e vários tipos de vitaminas, além de ajudar na digestão pelas fibras.
Cada panetone de coca custa quatro dólares e, por se tratar de um produto novo, será vendido apenas no departamento central de Cochabamba. Em 2012 deve chegar às demais regiões bolivianas.
Ebococa é a primeira empresa do país que resolveu produzir de forma industrial e massiva derivados da coca. Em dezembro, primeiro mês de operações, a fábrica também produziu infusões de coca, além de fazer testes para fabricar refrescos, energizantes, licores, balas e extratos.
"Nosso objetivo é mostrar que a coca também pode ser utilizada para produtos benéficos", diz Ugarte, que ainda lamentou "que o mau uso da folha sagrada faça parecer que ela só serve para o narcotráfico". O país é o terceiro produtor mundial de coca e cocaína, atrás da Colômbia e do Peru, e o principal fornecedor dessas drogas para os países vizinhos do Cone sul, segundo a ONU.
Ele assegurou que a coca, em quantidades controladas e no estado natural, não afeta a saúde, nem causa dependência, e que a farinha dessa folha tem cálcio, ferro e vários tipos de vitaminas, além de ajudar na digestão pelas fibras.
Cada panetone de coca custa quatro dólares e, por se tratar de um produto novo, será vendido apenas no departamento central de Cochabamba. Em 2012 deve chegar às demais regiões bolivianas.
Ebococa é a primeira empresa do país que resolveu produzir de forma industrial e massiva derivados da coca. Em dezembro, primeiro mês de operações, a fábrica também produziu infusões de coca, além de fazer testes para fabricar refrescos, energizantes, licores, balas e extratos.
"Nosso objetivo é mostrar que a coca também pode ser utilizada para produtos benéficos", diz Ugarte, que ainda lamentou "que o mau uso da folha sagrada faça parecer que ela só serve para o narcotráfico". O país é o terceiro produtor mundial de coca e cocaína, atrás da Colômbia e do Peru, e o principal fornecedor dessas drogas para os países vizinhos do Cone sul, segundo a ONU.
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