terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O que é Marketing de Guerrilha?

O marketing de guerrilha vem sendo cada vez mais utilizado pelas empresas, seja ela pequena, média ou grande. Os resultados são, muitas vezes, melhores do que o marketing convencional, e o preço muito menor.

O objetivo do marketing de guerrilha é não ter que comprar mídia e, ainda assim, conseguir chamar atenção, gerando propagando boca-a-boca e mídia instantânea.

Para isso, é preciso surpreender as pessoas, fazer com que elas arregalem os olhos, fiquem de queixo caído e aí sim saiam por aí dizendo para seus amigos “olha que legal isso“. E quanto mais criativa for a campanha melhor.

Existem diversos tipos de marketing de guerrilha. Os mais famosos são:

  • Marketing Viral: quando a pessoa sente vontade de passar adiante, para seus amigos e conhecidos.
  • Marketing de Emboscada: se aproveitar de um evento onde se encontra seu público para fazer campanhas ao redor do evento, sem ter que patrocinar o mesmo. Por exemplo, com camisetas criativas da empresa.
  • PR Stunt: uma ação de grande impacto para atrair a atenção da imprensa e gerar mídia gratuita. Por exemplo, o lançamento do iPhone ou a quebra de um recorde organizado pela empresa.

Embora campanhas de marketing de guerrilha custem bem menos que o marketing convencional, ainda assim é preciso saber o que se está fazendo e contratar empresas especializadas para isso. Pois qualquer deslize pode inverter o resultado da campanha, fazendo com que a empresa seja criticada pelas pessoas (ainda mais na Era web2.0, onde qualquer pessoa pode atingir centenas de outras com suas críticas e opiniões).

Confira alguma fotos de campanhas de marketing de guerrilha que deram certo, e observe que qualquer uma poderia ser feita por pequenas empresas também









quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Publicidade no Mercado


"A propaganda é uma tática mercadológica, um instrumento de vendas. Pode parecer óbvio, mas essa é uma obviedade que precisa ser constantemente revista porque a atividade publicitária é tão complexa e rica em dimensões humanas e tecnológicas que freqüentemente os seus profissionais desviam-se do objetivo de mercado. A propaganda trabalha com arte, criatividade, raciocínio, moda, cultura, psicologia, tecnologia, enfim, um complicado composto de valores e manifestações da capacidade humana. Assim, é comum e natural que as pessoas que trabalham nos diferentes setores da propaganda se aprofundem e se apaixonem pelos meios que desenvolvem e tendam a perder a perspectiva do pragmático sucesso de vendas.
O resultado final de mercado, como também se sabe, não depende apenas da propaganda, mas de todo um conjunto de fatores que os profissionais de marketing decidem e controlam. Entre eles, a propaganda tem importante função específica: a persuasão do consumidor".

(Vera Aldrichi, do livro:Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar)


A Publicidade/Propaganda não é um evento isolado, mas sim, está subordinada a objetivos empresariais validados no plano de Marketing.


Função comercial da propaganda
Publicidade/Propaganda no contexto do mercado

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Evolução Histórica da Publicidade e Propaganda

Do reclame ao cyber-anúncio

Pensando na Propaganda como nós a conhecemos hoje, devemos refletir: como, quando e porque tudo começou? O que a fez se desenvolver a ponto de se transformar numa das mais cobiçadas atividades profissionais?
Vamos analisar o nascimento e desenvolvimento da Propaganda a partir de seu papel nas sociedades industriais. Dessa forma, podemos compreender que a Propaganda nasce para atender às novas demandas econômico-sociais surgidas a partir da Revolução Industrial (século XVIII).
O impacto da Revolução Industrial apagou para sempre os últimos traços (ainda visíveis) da era medieval, ao abandonarem seus métodos de produção vinculados à exploração da terra. A nova multidão que superpovoa a cidade industrial mostra-se ávida de novidades, notícias e mudanças para preencher o vazio que a própria Revolução Industrial acarretou.
Muitas invenções: os meios de transporte, o telégrafo, jornal, sistemas de reprodução, o microfone, o cinema, a televisão, enfim, inúmeras mudanças que, por sua vez, contribuíram para consolidar a sociedade do consumo.
Os veículos industriais de comunicação possibilitaram a solidificação da Propaganda como “mensagem industrial”.
Historicamente gerada (e só possível) pela Revolução Industrial, o fenômeno Propaganda é persuasão conseguida industrialmente, por iniciativa dos donos da indústria, dentro do quadro econômico, técnico e psicológico da sociedade industrial. Mas o que querem, preponderantemente, os donos da indústria? Vender - e este é o primeiro e óbvio objetivo e por que nasceu e se desenvolveu a propaganda comercial.
A seguir, um quadro-síntese com os principais eventos relacionados a cada época, para uma compreensão de como surgir e desenvolveu-se a atividade publicitária no cenário brasileiro.

PANORAMA HISTÓRICO
Evolução da Publicidade/Propaganda




domingo, 17 de fevereiro de 2008

Agências Publicitárias do RJ

Lista de todas Agências de Publicidade do Rio de Janeiro nesse link, com telefone e links das próprias agências.
http://www.janela.com.br/agencias/pub_rj.html

Qualidade na Tv

Hoje tava lendo uma reportagem sobre um assunto que circula acho que em todas as aulas de Comunicação Social, sobre a qualidade de programação da tv, copiei e coloquei aí embaixo, mas quem se interessar mais é só entrar no site http://www.eticanatv.org.br/

" Qualidade na TV?
Observatório do Direito à Comunicação

Esther Hamburger

A qualidade da programação é determinada pela audiência? Ou a audiência determina a qualidade da programação? Na entrevista deste mês, Esther Hamburger, antropóloga e professora do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), mostra como esse falso “dilema do ovo e da galinha” é construído e distorce a relação entre emissoras de televisão, público e pesquisas de audiência. Fala também sobre mecanismos de regulamentação e o que seria uma programação de qualidade, que foge ao estereótipo do que é estabelecido como o “gosto da audiência”.

As emissoras, quando questionadas pelos críticos de TV a respeito da má qualidade da programação, rebatem dizendo que veiculam aquilo que o público quer assistir, medido pela audiência. Como você vê essa questão?Na resposta das emissoras a essas críticas está embutida a idéia de que uma programação de qualidade não segura audiência. Acho isso um grande preconceito. A televisão brasileira já teve uma qualidade reconhecida dentro e fora do Brasil. Quem tem memória da televisão nos anos de 1980 e 1990, por exemplo, lembra que a TV aberta era tida como um veículo de aprendizagem, porque trazia muita informação. E as pesquisas de audiência são uma medida nesse jogo da interlocução entre as emissoras e o público. Acontece que esse padrão de medida, no caso brasileiro, era muito distorcido, e ainda é. Por exemplo, até o final dos anos de 1990, essas pesquisas, inclusive o Ibope, excluíam as populações de baixa renda por não serem consideradas consumidoras. O anunciante só estava interessado no público a partir de um determinado poder aquisitivo, daí essas populações ficarem de fora do sistema. E como no Brasil tudo é paradoxal, isso significou que a televisão nivelou sua programação por cima ou pela média em vez de nivelar por baixo, como é o caso da TV americana, que até recentemente era uma coisa de muito pouco interesse. O paradoxo está no fato de que a TV comercial em geral é pensada como “nivelada por baixo” – porque essencialmente não é para ser provocativa, ela visa à reprodução de consensos –, mas a TV brasileira, até o fim dos anos 90, nivelou pelo meio ou por cima, resultando em uma qualidade de programação melhor, que hoje se perdeu. E se perdeu por esse preconceito dos programadores. Hoje, se a grande maioria é reconhecida como consumidora, a audiência é nivelada por baixo.

Quem é essa audiência?Tudo isso [a relação entre programador, público e as pesquisas de audiência] é, na verdade, um jogo imaginário, porque não existe audiência concretamente. Você não junta no Estádio do Morumbi a audiência da novela das oito. Audiência é uma categoria simbólica, não existe de fato. Você não toca nela, você não distribui um questionário para ela. Você faz um questionário para poucas pessoas que compõem um coletivo que você está inventando. Audiência é um conceito construído de acordo com algumas noções sobre quem é essa audiência. O Rubem Fonseca [escritor brasileiro] tem um conto muito interessante que se chama “Mulher”, e conta a estória de uma revista feita para um público chamado de “mulheres de classe C”. A redação é toda de homens e quem narra o conto é um jornalista demitido de uma seção policial de um jornal diário e que só consegue emprego naquela revista. Ele é contratado para cuidar de uma seção de cartas do leitor. Começa a inventar a personagem que ia responder às cartas e inventa também cartas que essa personagem recebe. Depois de um tempo, ele começa a receber cartas de verdade, com consultas de verdade. No fim da narrativa, vem um técnico de pesquisa de audiência e revela para aquela redação que o público deles não era de “mulheres de classe C”, como eles imaginavam e construíam. Eles atingiam, na verdade, “homens de classe B”. A última revelação do conto é que uma das pessoas que se correspondia com o jornalista era o próprio editor da revista, que era gay, tinha uma vida secreta e revelava isso nas cartas. Então, é legal pensar justamente esses desentendimentos que surgem a partir das distorções das pesquisas de audiência. O que se faz na TV aberta, muitas vezes, é imaginar um outro que você solenemente despreza.

Então, a suposta escolha da audiência não determina muita coisa...Não. Acho que a programação é basicamente determinada pela produção, por quem controla a programação. O público tem capacidade para optar entre aquilo que vai ao ar na TV aberta. Mas essa capacidade de escolha do telespectador é muito limitada; há um menu bastante limitado de programas a serem escolhidos. E eles são muito parecidos entre si. Para falar em qualidade da programação, temos que pensar fundamentalmente em quem está produzindo. Sem dúvida isso é mais importante do que pensar no público, em um primeiro momento. Quem está produzindo é quem tem efetivamente a possibilidade de fazer algo interessante ou não.

Discutir qualidade na programação passa por determinar mecanismos de regulamentação para as emissoras e produtores?Isso não tem a menor dúvida. E acho que a demanda do público não é só por medidas como a classificação indicativa, que gerou tanto debate. Acho bom de fato ter lá uma classificação indicativa, mas não acho que seja a principal questão, porque as pessoas são capazes de olhar e ver se querem que seus filhos assistam aquilo ou não. Acho que a demanda do público é por respeito e por uma programação que não subestime a inteligência das pessoas. É qualidade nesse sentido: uma programação estimulante, desafiadora, que faça crescer. É muito mais barato fazer um programa de auditório – não que não existam bons programas de auditório, mas é uma das coisas mais baratas que tem. E aí você coloca a culpa na audiência pela falta de investimento em programas de qualidade maior, mais elaborados. Agora, as melhores coisas na TV brasileira foram feitas com risco, já que não se enquadravam no que é veiculado normalmente. Mas acho que é isso que o público espera: coragem de quem detém a capacidade de produzir de inventar coisas novas.

O que seria uma programação de qualidade?Não sei se qualidade é um termo bom. Não existe algo objetivo que a defina. O que pode ser bom para mim não é bom para o outro, por exemplo. Qualidade pode ser apenas a qualidade técnica, ou só qualidade ideológica – um bom programa que ninguém assiste por ser tecnicamente ruim, por exemplo. Então o que é uma coisa que escapa do estereótipo? Acho que é algo inteligente, como as séries Hoje é dia de Maria e Cidade dos Homens, o programa infantil Castelo Rá Tim Bum, só para citar algumas das muitas iniciativas que vemos por aí e que tiveram muita audiência. De certa forma, esses programas são “independentes” e representam a desproporcionalidade entre o que se tem de energia e capacidade de realização e aquilo que efetivamente ganha espaço de difusão na TV aberta.

FONTE: FNDC
DATA: 07/02/2008"

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Fiz esse blog voltado mais para a área que eu estou cursando, que é PP, !!Porém também vou arquivar aqui notícias e informações que eu achar interessante, importante, de Comunicação Social em geral!!! Aproveitem os textos e corrijam-me caso esteja errada! =)