terça-feira, 1 de março de 2011

O Rio de Janeiro é uma cidade para se experimentar

Já foi aclamada por grandes poetas e músicos, está mais que presente no cinema e nas artes plásticas, faz parte do cartão-postal do Brasil e, mesmo assim, só quem respira um pouco do clima carioca sabe o que estas artes tentam exprimir.

Não adianta: do mesmo jeito que “ser carioca” é um estado de espírito que não se perde mesmo longe do sol e do mar, qualquer um que põe os pés na Cidade Maravilhosa ganha um pouco desse ar descontraído, esperto e bem-humorado.

Para começo de história, a cidade do Rio de Janeiro não recebe este nome por causa de um rio! Na verdade foi um estuário, observado por Gonçalo Coelho logo após o descobrimento do Brasil, que inspirou o nome. Gonçalo Coelho era o encarregado do reconhecimento da terra e pensou que o estuário era a foz de um grande rio. Como era dia 1 de janeiro de 1502, o nome ficou sendo “Rio de Janeiro”.

A fundação da cidade, mais de meio século depois, se deu por questões militares. É que, em 1555, as invasões francesas ocuparam a Ilha de Villegaignon para lá fundar uma colônia. Isto obrigou os portugueses a prestarem mais atenção na costa brasileira, principalmente na região da Guanabara. Então, em 1560, o terceiro governador geral do Brasil, Mem de Sá, saiu da Bahia com o objetivo de expulsar os franceses da ilha. E conseguiu.

O sucesso foi comunicado à Rainha Regente, D. Catarina, em Portugal, por Estácio de Sá, primo de terceiro grau de Mem de Sá. Por causa das peculiares relações de parentesco da época, alguns historiadores atribuem a Mem de Sá a posição de “tio” de Estácio de Sá; uma questão de proximidade.

De qualquer forma, foi Estácio de Sá quem veio para o Rio em 1564, com instruções do primo para expulsar os inimigos, manter paz com os índios tamoios e ouvir os conselhos do Padre Nóbrega. Como não foi possível se entender com os tamoios, Estácio pediu a intervenção do padre.

Conseguido o apoio dos índios, Estácio de Sá organizou a expedição e partiu em 22 de janeiro de 1565. Em 1o de março desembarcaram e foi fundada a cidade, a que se chamou de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao Rei de Portugal, D. Sebastião.

E aproveitando a data mais importante do Rio de Janeiro, o time de futebol com a maior torcida lança seu novo uniforme...



Reverência à torcida e orgulho de um título que em 2011 completa 30 anos. Com essas mensagens, o Flamengo lançou nesta terça-feira a nova linha de uniformes na loja oficial do clube, na Gávea. O modelo inicial só tem publicidade na manga, já que o departamento de marketing está atrás de um patrocinador master desde a saída da Batavo, em janeiro, e pode ser encontrado por R$ 169,00.

O modelo número 1 tem a frase “A maior torcida do mundo faz a diferença”. Em 2009, a torcida fez um mosaico com o lema na antepenúltima rodada do Brasileirão, contra o Goiás, no Maracanã.

A branca traz lembrança direta ao título mundial de 1981, em Tóquio, com as mangas rubro-negras. No lado direito do escudo das duas camisas há um “patch” fazendo menção à maior conquista da história do clube.

- Esse ano começou com tudo. Pela primeira vez o Flamengo reconhece no manto sagrado a importância da sua torcida. Ela pesa muito e os adversários sabem o quanto. A comemoração dos quase 30 anos do título mundial não vai passar em branco - disse a presidente Patrícia Amorim.

Léo Moura, Felipe Renato representaram os jogadores e foram os manequins. No fim, Adílio e Júlio César Uri Geller entraram vestidos com a camisa branca de mangas longas e com as taças da Libertadores e do Mundial de 81 em mãos, completando a festa rubro-negra.

Via e História.

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